domingo, 8 de março de 2009

D.Pedro I - O Justiceiro

D.Pedro I

Ordem - 8º Monarca de Portugal
Cognome - O Justiceiro
Início do reinado - 8 de Maio de 1357
Termino do reinado - 18 de Janeiro de 1367
Aclamação - Lisboa
Predecessor - D.Afonso IV
Sucessor - D.Fernando I
Pai - D.Afonso IV
Mãe - D.Beatriz de Castela
Data de nascimento - 8 de Abril de 1320
Local de nascimento - Coimbra
Data de falecimento - 18 de Janeiro de 1367
Local de falecimento - Estremoz
Local de enterro - Mosteiro de Santa Maria, Alcobaça
Consorte (s) D.Branca de Castela,D.Constança Manuel,D.Inês de Castro
Príncepe herdeiro - Infante D.Fernando
Dinastia - Borgonha (Afonsina)

D. Pedro I, casou primeiro com Branca de Castela, a quem repudiou por debilidade física e mental. Casou depois com Constança Manuel, filha de, um fidalgo castelhano que, quando veio para Portugal, trouxe consigo Inês de Castro. A ligação amorosa entre o infante D. Pedro e Inês de Castro foi imediata o que provocou forte conflito entre D. Afonso IV e seu filho e provocou a morte prematura de Constança Manuel. Temendo o monarca a nefasta influência dos Castros em seu filho, resolveu condenar à morte Inês de Castro, o que provocou a rebelião de D. Pedro contra si. Contudo a paz entre o pai e o filho foi estabelecida em breve e D. Pedro foi associado aos negócios do Estado, ficando-lhe desde logo incumbida uma função, que sempre haveria de andar ligada à sua memória – a de exercer justiça.
Conta também a tradição que Pedro teria feito desenterrar o corpo da amada, coroando-o como Rainha de Portugal, e obrigando os nobres a procederem à cerimónia do beija-mão real ao cadáver, sob pena de morte. De seguida, ordenou a execução de dois túmulos (verdadeiras obras-primas da escultura gótica em Portugal), os quais foram colocados nas naves laterais do mosteiro de Alcobaça para que, no dia do Juízo Final, os eternos amantes, então ressuscitados.

O governo de D. Pedro l, foi proveitoso e excelente para a paz e economia da Nação. O Reino de Portugal continuou a prosperar no seu reinado. Quando o rei faleceu, deixou os cofres públicos cheios de dinheiro. A justiça que aplicava, rigorosa e severa, era igual para todos. Por isso mereceu da História o cognome de Justiceiro. Embora arrebatado de génio, tinha um coração bondoso. O povo adorava-o.
Durante o seu reinado evitou guerras; logrando aumentar o tesouro. Cunhou ouro e prata. E exerceu uma justiça exemplar, sem discriminações, julgando de igual modo nobres e plebeus. Os documentos coevos e o testemunho de Fernão Lopes definem-nos D. Pedro como justiceiro, generoso, folgazão, amado pelo povo e de grande popularidade.
À sua morte o povo dizia que «ou não havia de ter nascido, ou nunca havia de morrer».
Os seus restos mortais, assim como os de D. Inês de Castro, encontram-se em dois riquíssimos túmulos, próximos um do outro, no mosteiro de Alcobaça.




Elaborado por: Marcelo dos Santos Gonçalves 5ºC nº13


Referências bibliográficas:
http://forum.g-sat.net/archive/index.php/t-92235.html
http://www.arqnet.pt/portal/portugal/temashistoria/pedro1.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_de_Portugal


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