terça-feira, 28 de abril de 2015

Tratado de Tordesilhas 1494

Tratado de Tordesilhas

Este tratado foi celebrado entre D. João II, rei de Portugal, e os Reis Católicos, a 7 de junho de 1494, em Tordesilhas, perto de Valladolid, em que se fazia uma divisão do mundo em duas zonas de influência, uma portuguesa, a outra espanhola. A assinatura do tratado é o culminar de um longo processo negocial entre Portugal e Castela pela posse das terras descobertas. Este processo vem já do século XIV, com a disputa pela posse das Canárias, e origina o Tratado de Alcáçovas de 1479. Nele, Portugal renunciava às Canárias, enquanto Castela deixava para Portugal todas as outras ilhas atlânticas e o comércio da costa africana. Em 1480 assina-se o Tratado de Toledo, que confirma o Tratado de Alcáçovas. Mas em 1492 dá-se a chegada de Cristóvão Colombo à América, que origina nova disputa sobre a sua posse. D. João II invoca o Tratado de Alcáçovas e reivindica para Portugal a sua pertença. Os Reis Católicos, que enviaram a expedição, reclamam para o papa Alexandre VI. Sucedem-se as negociações e em 1493 o papa, por bula, marca uma linha divisória que passava por um meridiano situado 100 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde. D. João II não aceita essa divisão. É por isso que se diz que D. João II já teria conhecimento da existência do Brasil. O monarca português propõe negociações aos Reis Católicos e marca-se uma reunião, primeiro para Simancas e depois para Tordesilhas. Nesta reunião os Reis Católicos aceitam que a linha traçada por Alexandre VI passasse num meridiano a 370 léguas para oeste de Cabo Verde e não a 100, passando o mundo a estar dividido em duas zonas de influência: uma de Espanha, as terras conhecidas ou a descobrir a ocidente desse meridiano; outra de Portugal, as que ficassem a oriente. Este tratado, celebrado em 1494, foi depois sancionado pelo papa Júlio II em 1506.

sábado, 25 de abril de 2015

Fotos da Guerra Colonial - Angola



Um agradecimento especial pela autorização dos pais da Marta Santos nº 8 do 6ºE, para a publicação das fotos. O seu avó  participou na guerra colonial em Angola - Luanda. Serviu nas tropas paraquedistas portuguesas.

Fotos da Guerra Colonial em Angola


Um agradecimento especial pela autorização dos pais do Luís Lameirão nº 4 do 6ºE, para a publicação das fotos. O seu avó paterno participou na guerra colonial em Angola - Luanda.


domingo, 19 de abril de 2015

Fotos da Guerra Colonial na Guiné

Um agradecimento especial pela autorização dos pais da Maria Robalo nº 5 do 6ºE, para a publicação das fotos.Segundo o avó materno da Maria, o senhor Manuel dos Santos Almeida "Tristezas não pagam dívidas". Segundo ele é assim que as mulheres da Guiné pilam o arroz.

Fotos da Guerra Colonial entre a Guiné e S. Tomé 1971-74

Um agradecimento especial pela autorização dos pais da Maria Robalo nº 5 do 6ºE, para a publicação das fotos.
As fotos ilustram a passagem do avó da Maria Robalo  pela guerra colonial na Guiné entre 1971 - 74 Uma delas foi tirada em S. Tomé.

"Essa manhã começou igual a tantas outras, em serviço operacional, na encruzilhada desses dois rios, com o inimigo ali a dois passos. De repente, não vi nada, não senti nada, deixei de ver e deixei de sentir! Até o meu cérebro me despertar no meio das chamas a arder, como que a dizer adeus ao meu corpo, a despedir-se deste seu sempre fiel amigo: " adeus companheiro"! Ali mesmo reconheci que já não era mais eu ! ". 

Fernando Sousa" Quatro rios e um destino"

Fotos da Guerra Colonial Guiné e em Braga numa instrução noturna

Um agradecimento especial pela autorização dos pais da Maria Robalo nº 5 do 6ºE para a publicação das fotos.
As fotos ilustram a passagem do avó da Maria pela guerra colonial na Guiné - Bissau e uma  instrução noturna nas sete fontes - Braga - em 21 do 7 de 1969.

        " Nascia a manhã do adeus à família. O meu espírito, ao ver a luz do dia , começou a saltar de imaginação abstrata. Triste e descontraído, não sabia como consular o coração dorido concretamente sem chorar, se o conseguisse podia considerar-me pessoa heroica.
         O sol começava a romper, mas ainda tinha quase o dia todo para estar no seio do lar.~
         A camioneta que me havia de levar à estação só vinha à tardinha.; enquanto isso, ia pensando em milhentas coisas. Eu
sabia que ir para a Guiné não era satisfatório, mas pelo menos ia ter a possibilidade de conhecer mais uma nesga no mundo.
         Depois de almoço dei uma volta pelo quintal. As árvores entristecidas deixavam cair as folhas surripiadas pelo típico de uma hora.
          De longe meu pai olhava todos os passos que eu dava, e se me não fazia companhia  era porque não sentia forças para animar o seu coração.
          Pouco antes das duas, cheguei para preparar os sacos que iam acompanhar na viagem. Olhou-me sorriu.
          - Um homem não pode mostrar a cara envergonhada e triste só porque vai para a guerra ! "
 
 
De Leonel C. Barreiros " Bissau entre o amor e a guerra" - Diário de Guerra - novembro de 1963 - novembro de 1965.      


Fotos da Guerra Colonial na Índia " Portuguesa"

Um agradecimento especial pela autorização dos pais da Francisca Santos nº 2 do 6ºE, para a publicação das fotos.
As fotos ilustram a passagem do avó da Francisca pela guerra colonial na Índia e o paquete Moçambique.

" Ao descer as escada para o interior da besta, e quase a morrer de enjoo, ainda me recordei daquela canção que tão bem soa na boca do povo e que bem se adaptava ao momento, assim alterada a meu jeito e ao momento:" Ao deixar o rio Tejo, olhei para trás chorando, rio Tejo da minha alma, tão longe me vais ficando"!".

Fernando Sousa" Quatro rios e um destino"


Fotografias da Guerra Colonial Índia e Paquistão (Karachi)

Um agradecimento especial pela colaboração e autorização dos pais da Francisca Santos nº 2 do 6ºE.
As fotos ilustram a passagem do avó da Francisca pela guerra colonial na Índia e o embarque das tropas portuguesas no paquete Moçambique em Karachi - Paquistão. 

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Matriz do 6º ano - O 25 de Abril e os poderes local, regional e central

Os últimos anos do Estado Novo e a Revolução do 25 de abril
O 25 de abril de 1974 - O golpe militar que derrubou o Regime - págs. 151,152 e 153;

A constituição de 1976 e a consolidação do regime democrático

Os direitos e os deveres dos cidadãos - pág. 158

A organização do poder político - 159, 160 e 161;
Poder Local;
Poder Regional;
Poder Central;

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Matriz do 5ºano - A expansão portuguesa

  • As dificuldades e perigos das grandes viagens pág. 149;
  • A conquista de Ceuta págs. 151 e 152;
  • As razões da expansão além mar pág. 149;
  • As embarcações, instrumentos de navegação e as técnicas de navegação págs. 149 e 150;
  • Os descobrimentos e as conquistas e os seus navegadores págs152,153,154,155 e 157;