sexta-feira, 2 de março de 2018

1º maio - capital e o trabalho


Comentário da Miriam  e Clara do 6.º D


Enquanto o povo está a semear e a trabalhar para sobreviver, o apto que representa o Capital destrói o seu trabalho, comendo as sementes. É por esta razão que o povo estava na miséria.

O Gulliver da Imprensa




O Gulliver da Imprensa. Caricatura do ataque à liberdade de imprensa. Litografia de Rafael Bordalo Pinheiro, in A Paródia, I Ano, n.º 1, 14 de janeiro de 1903.



Comentário de Matilde Pinheiro e Gabriel Lopes 6º D

O Zé Povinho disse o que não devia dizer, então o governo prendeu-o, porque ele sabia de várias coisas  que não devia saber. Na imagem aparece o Zé Povinho amarrado injustamente. E o Zé Povinho representa o povo.

A Finança - O grande Cão




A Parodia é a caricatura ao serviço da grande tristeza pública. E' a Dança da Bica no cemitério dos Prazeres."

O desprezo que começa a sentir pelos jogos políticos e oportunismo extensivo a todos os partidos e instituições nacionais, transparece logo na capa do 1.º número onde apresenta a política nacional como "A grande porca" e nos números seguintes prossegue com "O grande cão" (finanças), "A galinha choca" (economia), "O grande papagaio" (retórica parlamentar) e "A grande toupeira", representativa da reacção. A colaboração do filho, Manuel Gustavo, viria a aumentar a lista de símbolos políticos com "O progresso nacional: O grande caranguejo", "A burocracia: A grande rata", "A beneficiência: O grande cágado" e "A instrução pública: A grande burra".


Comentário de Diana e Melani 6.ºD.

O cão chamado Deficit representa várias pessoas e entidades. Os que têm de trabalhar muito para conseguir obter alimentos, pagar impostos e também contribuir para o bom funcionamento de escolas, jardins e ambientes de trabalho e alimentar o Deficit.

A Política - A grande porca





"Cá pelo país está tudo diferente e tudo na mesma. As lutas pelo poder continuam. Os partidos sucedem-se. Ainda há algum tempo em conversa com Rafael falámos sobre isso. E que a política é como uma “grande porca”, ambos concordamos. É na política que todos mamam. E como não chega para todos, parecem bacorinhos que se empurram para ver o que consegue apanhar uma teta. 



Ao saberem do nosso regresso já vieram oferecer-lhe novamente o lugar de amanuense na Câmara dos Pares. Rafael tem outros projectos. Não é agora que vai largar as publicações. Ainda para mais já há um capitalista para o ajudar no projecto. Vamos ao trabalho que o primeiro número de António Maria ainda tem que sair este ano."



Comentário de Rafael e Bruno Amaral 6.º D


A grande porca é a Assembleia e não há comida para todos.E os porcos brancos são os partidos que podem mamar.E os porcos vermelhos que estão lá no fundo, são o povo que não tem nada para comer, porque e tem que trabalhar muito e os impostos são muito altos.

O António Maria



O António Maria foi um jornal de humor político, dirigido por Rafael Bordalo Pinheiro , com início em 1879 e termo em 1898. Na verdade, este jornal dividiu-se em 2 séries: a 1ª entre 1879 e 1885 e a 2ª entre 1891 e 1898. Trata-se de uma singular “crónica da sociedade portuguesa” de final do século XIX, que retrata o ambiente político e os protagonistas do “rotativismo”, tendo como pano de fundo o contexto social da época. Esta publicação periódica caracteriza-se pela sua expressão irónica e satírica e pelas sequências narrativas em banda desenhada, que evidenciam a mestria de Rafael Bordalo Pinheiro, coadjuvado por diversos colaboradores como: o poeta Guilherme de Azevedo (que usa o pseudónimo João Rialto), Ramalho Ortigão (João Ribaixo), Guerra Junqueiro, Alfredo Morais Pinto (Pan-Tarântula), João Broa, Emílio Pimentel, Enrique Casanova, António Ramalho, Ribeiro Cristino, Columbano Bordalo Pinheiro, Manuel Gustavo [1].


Comentário de Susana e Ana Carolina 6º D


O Zé Povinho representa o povo e o Rei queria que ele fizesse o que ele queria. Mas como o povo não aceitava o Rei e a sua Corte, estes faziam-no sofrer.