sexta-feira, 29 de maio de 2009

Sé de Lisboa

A Sé de Lisboa, inicialmente designada de Igreja de Santa Maria Maior, foi mandada construir em 1150 por D. Afonso Henriques, três anos depois de ter conquistado Lisboa aos Mouros.




A Sé de Lisboa foi construída no local de uma antiga mesquita, para o primeiro bispo de Lisboa, o cruzado inglês Gilbert de Hastings. Devastada por três terramotos no século XV, bem como pelo de 1755 - foram bastante inclementes para com a Matriz de Lisboa, dedicada a Santa Maria Maior, que sofreu danos e foi sendo renovada ao longo dos séculos.
Construída, ao que tudo indica, sobre a antiga mesquita muçulmana, o primeiro impulso edificador da Sé de Lisboa deu-se entre 1147, data da Reconquista da cidade, e os primeiros anos do século XIII, projecto em que se adoptou um esquema idêntico ao da Sé de Coimbra, com três naves, trifório sobre as naves laterais, transepto saliente e cabeceira tripartida. Nos séculos seguintes deram-se as transformações mais marcantes, com a construção da Capela de Bartolomeu Joanes, do lado Norte da entrada principal, o claustro dionisino, que apesar da sua planta irregular se inclui na tipologia de claustros góticos portugueses e, especialmente, a nova cabeceira com deambulatório, mandada construir por D. Afonso IV para seu panteão familiar.
Foi chamado de Românico por ter como base o arco romano semicircular, arco pleno ou meia circunferência. A construção românica é pesada, maciça, majestosa, terrena e consciente da sua força.A tendência de toda a arquitetura era para muita largura e pouca altura. Os interiores eram simples, e o baixo relevo era a forma mais comum de escultura.Para benefício de um povo iletrado o ornamento no interior das igrejas era de caráter instrutivo.A escultura que ornava portas, paredes e colunas eram abstratas e convencionais, a margem da realidade, nunca havia cópia directa da natureza. Os castelos nesta época tinham um aspecto vazio, escuro e eram cercados de muralhas, vendo-se no castelo feudal o desenvolvimento da arquitetura românica. A pintura era com muito ouro e púrpura. Pelas poucas aberturas existente neste estilo e interiores vastos eram propícios neste ambiente o uso de mosaicos, tapetes , panos decorativos e frescos.

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